A música dos Deolinda serve de pontapé de saída deste post.
Este é sobre as pessoas que não sabem falar de amor. Essas pessoas que nem sequer desconfiam que para se falar de amor não tem de se falar sobre amor.
Cada vez mais me apercebo desta grande incapacidade de amar ou de se mostrar que se ama. Não tenho nada de profundo para dizer em relação a isto. Nem sei sequer lidar com esta incapacidade e não a compreendo.
Peço desculpa a todos, mas não entendo. E aquelas coisas que se dizem: as relações têm que ser alimentadas todos os dias, uma relação só sobrevive se as pessoas estiverem dispostas a investir na relação, pois essas coisas que todos sabemos e que fazem capa de revista há não sei quantos anos, pois parece que é mesmo verdade.
Se és incoerente, se brincas com situações, se falas mais do que devias, se és intensa no modo como amas (tanto para o mal como para o bem) - se és assim, ai ai, que má que és. Não vales mesmo nada. Não sabes lidar com as pessoas. És muito exigente. Blá, blá, blá blá...
Mas, se por outro lado se vives a tua vida como se outro não existisse, como se o outro fosse apenas uma lembrança pequenina noutro país. Aí basta dizer: e eu não sei falar de amor...
Todos têm que aceitar?
Obrigada mas não gosto das regras deste jogo.
Já estou um bocado cansada de pessoas que não sabem falar de amor e que apenas me fazem interrogar se sabem o que é o amor.
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Um comentário:
O amor está presente em tudo na nossa vida. Aliás, o amor é a própria vida. É tudo... Como é possível não saber falar dele?! Apenas se pensa que não se sabe. Até porque não é uma questão de saber, mas sim de sentir.
Falar. O silêncio também fala.
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